terça-feira, 16 de agosto de 2011

La vie dans l'extrême

Todo mundo tem aquele amigo(a) inteligente que fala coisas sobre as quais você reflete depois, ou usa depois ou até repete quando não tem nenhum dos presentes olhando.  
Diz o senso comum que o segredo mora no equilíbrio e que tudo que é demais faz mal e deve ser evitado. Um dia essa minha brilhante amiga disse que o extremo não só era bom mas como era necessário. Ela disse: eu tenho que sair e ficar muito bêbada para me divertir loucamente e no outro dia ficar de ressaca e não querer ver ninguém. Eu poderia sair e beber pouquinho e me divertir ok, mas e ai? 
Para nem todo mundo isso pode ser assim, nada demais mas para mim... Foi a libertação. A liberdade pode ser um ventinho no rosto ou pode vir em forma de palavras. Eu que sou hora Polyana hora Lady Macbeth pude fazer um pouco as pazes comigo mesma.
Não que o cansaço vá embora totalmente. Não é porque eu aceito melhor uma característica minha (obrigada minha Musa) que eu não me canso e o cansaço em dias como hoje aumentam trinta por cento chegando quase no nível total.
...Quero cortar o cabelo na nuca e pintar de vermelho claro. Quero mudar de país, um lugar não Latino onde os homens não sejam assim escrotos. Eles vão ter outras escrotices, mas pelo menos não as dos daqui. (Acho que vou ter que mudar de planeta), chegando lá vou mudar meu nome para Alice Ayres. Se eu deixar de ser eu talvez eu não me canse mais...  Ou  não. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

E viva o ctrl+c ctrl+v em uma 2a cansada!

Eu tento evitar o ctrl+c ctrl+v , mas a frase estava ali, pronta, dizendo tudo que eu queria e precisava. Não resisti:
"Não
 há como ensinar o outro a escolher, toda escolha depende da capacidade de suportar perdas." 
 Fabricio Carpinejar





quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Revolutionary Road


O filme Revolutionary Road  (com infeliz tradução para o português de “Foi Apenas Um Sonho”) fala sobre um casal que constrói sonhos por se considerarem mais interessantes que as pessoas medianas e por isso resolvem se mudar para Paris. Até que o marido recebe uma proposta melhorzinha no entediante trabalho e resolve reconsiderar a decisão. E eles ficam grávidos. 
Além da historia da degradação do sonho e entrega `a mediocridade, o que mais me chamou atenção foi quando eles vão visitar os vizinhos e o filho, o matemático John Givings , recém saído do sanatório vira e diz algo do tipo ate quando vocês vão continuar fazendo filhos para poder usar como desculpa para não realizar os seus sonhos.  A pessoa considerada louca pela sociedade na verdade era a mais sã. Me lembra um pouco Nietzsche na frase “ E aqueles que foram vistos dançando foram julgados loucos por aqueles que não podiam ouvir a musica”. Provavelmente o que faz mais sentido é ouvir os loucos, os degenerados. Ouvir sua loucura interior. Eu tento escutar. Nem sempre é bom, nem sempre é o melhor. Pode ser o mais autêntico e só..

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dissonância Cognitiva para Cansados

No livro The Art of Choosing, (ainda sem tradução no Brasil) a autora Sheena Iyengar fala de Dissonância Cognitiva. De como temos a capacidade de re - imaginar o passado, um abrandamento psíquico, para criar um ambiente mental mais confortável para nos mesmos. Eu não. Eu me torturo ate o quase coma. Eu não me permito, e nem ao mundo, a incoerência, a inconsistência, a contradição. Se for para mudar há que se armar de argumentos astutos, pois eu tenho que convencer a mim mesma e passar pelo meu próprio crivo. Cansa. Porque realidade extrema e ilusão extrema são pontas dos elos que se unem formando uma coisa só, de querer ver tudo e não ver nada. 

domingo, 12 de junho de 2011

Ao que veio

Esse post eh para me lembrar, como uma receita culinaria, que escrever aqui nao precisa ter um objetivo que nao para o de descansar de mim descarregando numa tela quase em branco qualquer bobagem que eu queira. Me perdoe, caro leitor, esse blog nao eh para voce. Por mais que seja um prazer.